sexta-feira, 12 de novembro de 2010

16ª Coxilha



Pesquisa e Reportagem: Rômulo Seitenfus
Fotos: Acervo Coxilha Nativista


O ano Mil novecentos e noventa e seis trouxe inovações para a Coxilha Nativista. Um investimento visual muda o rosto do evento e efeitos especiais causam impacto ao público presente. Um show de efeitos especiais com luzes e cores, efeitos com água e dois telões com efeitos visuais, foram acrescentados na estética do evento que adotou nos anos seguintes os altos padrões apresentados pela 16ª edição.
Pela primeira vez na história da Coxilha, foi organizado o Concurso de Pandorgas no Parque de Exposições que, acompanhado de muita música, jogo do osso, o tradicional Bolichão Nativista, o Acampamento Panelinha, os shows no Pavilhão I e o 7º Rodeio Crioulo. Na Casa da Cultura a Mostra Coletiva e exposições de obras com cerca de 17 artistas locais fizeram referência ao evento.
A Comissão Julgadora foi composta por Gerson Fogaça, Cláudio Patias, Rubilar Ferreira, Jorge Ferraz e Nilton Rosa.
O prefeito municipal era Nilton Homercher e a Secretária de Cultura naquele ano era Jussara Moura Beck.
Oswaldir e Carlos Magrão realizaram o show mais esperado do ano. Eles emocionaram o público presente que não queria deixar o ginásio e tentava impedir a dupla de ir embora.
O show que intitulou-se “Cruz Alta Canta As Coxilhas I”, foi realizado pelo Grupo Embalo Nativo. Logo após, as músicas concorrentes dessa primeira noite apresentaram-se ao julgamento do público e dos jurados.
Na segunda noite de Festival, a abertura “Cruz Alta Canta a Coxilha II” foi realizada pelo Grupo Embalo Nativo. Depois do Ginásio a movimentação continuou no Parque Integrado de Exposições. Os Garotos de Ouro animaram o Baile Oficial da Coxilha, que se estendeu na comemoração dos 20 anos do grupo.
Na última noite, o Grupo de Danças Alma Nativa realizou a apresentação de algumas músicas, entre elas a dança dos facões. Os Garotos de Ouro fizeram o show de encerramento. Logo após, foi realizada a divulgação e entrega dos troféus aos vencedores.
Por volta das 03hs da manhã de segunda-feira, foi anunciado o resultado.
“Cantilena” foi a grande vencedora.






Disco da 16ª Coxilha Nativista – 1996

(O Disco)

Cantilena – Miguel Marques
(Ivo Bairros de Brum – Miguel Marques)

Senhora Milonguita – Vinicius Brum
(Vinicius Brum – Tuni Brum)

Nas Tormentas – Chico Saratt
(Rodrigo Bauer – Chico Saratt)

O Leiteiro – Marcus Vinicius e Grupo Tradição
(Anilson Riguer – Marcus Vinicius – Adriano Espada)

Porto dos Infelizes – Léo Almeida
(Mauro Marques)

Cambá Porá – Daniel Torres
(Pedro Luiz Pinto – Talo Pereyra)

No Traquejo da Vaneira – Osmar Ferreira e Grupo Gurizada Medonha
(João Pretto – Martin Agnoleto – Osmar Ferreira – Luciano Melo)

Rompantes – Renato Mirailh
(Raul Maxwell – Renato Mirailh)

Espelho de Mim – Leonardo Dias
(José Luiz Martins de Almeida)

Milonguita Caborteira – Fabiano de Freitas
(Oslei dos Anjos – Adair de Freitas)

Numa Noite de Chuva – Miguel Marques
(Nenito Sarturi – Miguel Marques)

Coplas Para Esperar o Dia – Jorge Freitas
(Jorge Nicola Prado – Alexandre Takahama)

Peçuelos – Robledo Martins
(Lauro Corrêa Simões – Frutuoso Araujo)

Chega Pra o Xote – Antonio Ricardo
(Jaime Brum Carlos – Adão Quevedo)

Trigais – Daniel Torres
(Pedro Luiz Pinto – Larry Charão)


Premiações:

1° Lugar: Cantilena
2° Lugar: Senhora Milonguita
3° Lugar: Nas Tormentas
Música Mais Popular: O Leiteiro
Melhor Intérprete: Miguel Marques
Melhor Instrumentalista: Ricardo Freire
Melhor Indumentária: Robledo Martins

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